Levantar investimento é fundamental para o desenvolvimento – e até para a sobrevivência – de uma startup no mercado brasileiro.
De acordo com o Sebrae, 30% das startups no país não sobrevivem no mercado devido à falta de acesso ao capital.
Hoje existem diversas opções de investimentos capazes de fazer com que essas empresas cresçam rapidamente e gerem lucros cada vez maiores, mantendo custos de manutenção muito baixos. Os exemplos mais comuns são:
Capital Semente: este investimento apoia startups em fase de implementação e organização de operações que ainda não estouraram, mas que já têm produtos ou serviços lançados no mercado e apresentam algum faturamento. Neste estágio inicial, os aportes financeiros ajudam, entre outras funções, na capacitação gerencial e financeira do negócio.
Investimento-Anjo: é o investimento feito por pessoas físicas com seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento e retorno. O termo “anjo” é utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente financeiro, mas que também apoia o empreendedor fornecendo seus conhecimentos, experiência e networking.
Aceleradoras: as aceleradoras de startups, assim como a tegUP, abrem um programa de aceleração aberto em que as startups se inscrevem e têm a chance de participar. Além do investimento, as aceleradoras oferecem consultoria, apoio à gestão, treinamento e infraestrutura para que a startup consiga se desenvolver e crescer exponencialmente. A diferença é que as aceleradoras dão preferência a startups que já tenham superado o estágio inicial de proposição de negócio.
Mas o que fazer quando a startup está começando e ainda não está apta a receber nenhuma das opções de investimento citadas acima?
Uma alternativa é o Bootstrapping, uma forma autossustentável de se desenvolver financeiramente, sem receber aporte.
O Bootstrapping costuma ser o primeiro passo dos investimentos. Neste caso, o empreendedor, ou o grupo de empreendedores, investe dinheiro do próprio bolso na startup.
O termo Bootstrapping é definido como “processos autossustentáveis que funcionam sem ajuda externa.”
A principal vantagem de se começar uma startup nesse modelo é não ter que abrir mão de uma parte da empresa, evitando assim que você dilua seu possível lucro. Além disso, você não responde a um sócio ou conselho, o que permite tomar decisões com mais agilidade e fugir de burocracias que surgem com a inclusão de novas pessoas em seu quadro societário.
Existem duas formas de aplicar o Bootstrapping no seu negócio:
Double Journey: nesta metodologia, você mantém o emprego atual e trabalha paralelamente em seu projeto. Desta forma, você garante os fundos básicos e necessários para dar início à startup.
Stocking: com esta estratégia, você cria uma reserva financeira. Quando essa reserva atinge um valor que considera seguro, você pode iniciar o seu negócio e startar definitivamente o seu projeto.
Praticamente todas as startups começam com esse sistema até conseguirem investimentos maiores.
Contudo, como mencionado, o Bootstrapping só é indicado para startups que ainda estejam na fase inicial de negócio.
Se a sua startup deseja alcançar voos maiores e crescer de forma segura e sustentável, é imprescindível a presença de um investidor, para que a ideia seja desenvolvida e saia do papel.
Sobre o Autor
A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.
Saiba mais: www.tegup.com