A Economia Compartilhada é um modelo social e econômico fundamentado no compartilhamento de recursos.
Diversas empresas tradicionais estão sendo substituídas por alternativas de Economia Compartilhada. Tudo começou com as locadoras de filmes, depois com os serviços de hospedagem e hoje temos aplicativos de transporte particular que realizam cerca de 5 bilhões de corridas por ano, como é o caso da Uber.
O principal objetivo da Economia Compartilhada é facilitar a integração e a aproximação de pessoas com interesses mútuos em um ambiente on-line.
Segundo Rachel Botsman, líder mundial nos estudos da colaboração do consumo em meios digitais, a Economia Compartilhada contempla 3 tipos de sistemas:
Mercados de redistribuição: modelo que consiste em remanejar itens que não estejam sendo usados para locais onde serão necessários. É o exemplo dos brechós e sistemas de troca on-line, como o Enjoei, que tem como princípio reduzir, reusar, reciclar, reparar e redistribuir materiais;
Estilo de vida colaborativo: sistema que visa reunir uma comunidade com o objetivo de compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo. Os escritórios de coworking, nos quais vários profissionais diferentes dividem o mesmo espaço, são um exemplo disso;
Sistemas de acesso a produtos e serviços: nesse modelo, o usuário paga para ter acesso a um produto ou serviço por um determinado período. Ou seja, opta pelo aluguel e não pela compra do bem. Isso acontece em plataformas como o Airbnb.
De acordo com estudos da consultoria PwC, a Economia Compartilhada movimentará mundialmente US$ 335 bilhões em 2025.
Especialistas indicam que esse modelo pode contribuir com mais de 30% do PIB do setor de serviços no Brasil. É uma oportunidade que não pode ser ignorada, principalmente, pelas startups e empresas emergentes.
Como sabemos, empresas estagnadas não sobrevivem em mercados competitivos e inovadores. E a Economia Compartilhada é o novo padrão de consumo.
Quem participa da economia compartilhada oferece uma troca de recursos prática, rápida e eficiente, de modo que a contribuição e o beneficiamento sejam mútuos.
Sua startup já pratica ou pensa em aderir a este tipo de negócio compartilhado nos próximos anos?
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A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.