Entenda por que não basta estar atento às novas tecnologias sem olhar para dentro da própria empresa
A pandemia de coronavírus trouxe à tona a necessidade do mercado se adequar à tecnologia e apresentar inovações para o consumidor. Com isso, a falta de produtos, a demora nos prazos e as restrições comerciais tornaram o e-commerce o centro das atenções e, mais que nunca as empresas de Logística tiveram que se reinventar em um curto período para atender a demanda.
Se por um lado o lucro de determinados setores da economia caiu, o de e-commerce, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cresceu 68% e movimentou R$ 126,3 bilhões apenas em 2020.
Mas será que apenas o investimento em tecnologia foi o verdadeiro responsável pelo aumento das vendas?
Segundo os resultados apresentados por essas empresas, não.
O diferencial em ampla maioria dos casos foi a inovação. As empresas que investiram nesse quesito se diferenciaram das demais e cativaram os clientes. E aí fica a reflexão, inovação não é tecnologia. A inovação é olhar de uma maneira diferente para recursos que já existem e um deles é o capital humano.
Empresas como Amazon, Google e Apple, por exemplo, têm líderes dispostos a mudar o mindset de seus colaboradores. Elas capacitam e abrem espaço para que todos sugiram ações inéditas, afinal, quem está no dia a dia lidando com o cliente sabe melhor que qualquer departamento de inovação o que ele precisa de fato.
O próprio Steve Jobs, co-fundador da maçã, disse uma vez: “Inovação não tem nada a ver com quantos dólares de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) você tem. Quando a Apple surgiu com o Mac, a IBM gastava pelo menos 100 vezes mais em pesquisa e desenvolvimento. Não se trata de dinheiro. É sobre as pessoas que você tem (…)”.
Como resultado, ações que promovem fretes grátis mesmo para compras de valores mais baixos, brindes e descontos, além da exigência por fretes mais rápidos e seguros, foram implementadas por várias companhias para os brasileiros, – que é um dos consumidores mais exigentes do mundo -, segundo um relatório de varejo encomendado a uma empresa de consultoria.
Inovação versus tecnologia
Aliada à inovação, nos últimos tempos a tecnologia passou a ser adotada sob a percepção dos próprios colaboradores, que indicam quais tipos de processos realmente funcionam para tornar o fluxo logístico mais eficaz. É a partir desse cenário que poderemos assistir nos próximos meses um investimento acelerado em tecnologias baseadas em Inteligência Artificial.
Dessa forma, a constante busca por otimização continuará guiando os negócios para o melhor aproveitamento de recursos, garantia de qualidade dos produtos e serviços, economia de tempo e melhoria na qualidade de vida dos profissionais envolvidos na cadeia, provando que a inovação deve ser aliada, e não apenas atrelada à tecnologia.
E é para atender esta demanda de novas empresas e consumidores que a tegUP nasceu. Se você acha que a sua empresa tem tudo a ver com o futuro da Logística, entre em contato conosco para conhecer mais!