Por: tegUP, aceleradora de startups.
Ao contrário do que se pensa, um processo disruptivo não surge de uma ideia inédita e faz com que tudo seja mais usual e mais prático do que era antes.
A disrupção ocorre a partir de uma ideia já existente, mas que pode ser melhorada e estar acessível a todos. Ou seja, ela se baseia em um serviço anterior e, a partir de algo novo e melhorado, fazer com que ele se torne obsoleto.
Quer um exemplo? Os smartphones. Há uma década, não era qualquer pessoa que podia ter um telefone inteligente e portátil que combina recursos de computadores pessoais com funcionalidades avançadas que podem ser instaladas por meio de aplicativos.
Hoje, as estatísticas mostram que o número de smartphones em uso está começando a se aproximar do número da população mundial. Ou seja, é como se cada pessoa no mundo tivesse pelo menos um smartphone ao seu alcance. E a tendência é que esse número aumente com o passar dos anos.
A disrupção é dos conceitos mais buscados pelas empresas que desejam oferecer um portfólio de produtos e serviços que apresentem diferenciais competitivos e queiram ter mais proximidade com os consumidores.
E em uma época que a tecnologia é considerada a principal aliada para criar estratégias que atinjam a satisfação do cliente, só existe uma chance para as empresas que desejam crescer: abraçar a disrupção.
Confira quais são as fases mais comuns dos processos disruptivos das empresas nos últimos 10 anos e inspire-se para aplicá-las ao seu negócio:
1ª fase da disrupção: a digitalização
Projetos que antes eram feitos no mundo físico passam a ser feitos de forma mais rápida, eficiente e barata no mundo virtual.
Inicialmente, esse processo passará por uma fase de testes e nem sempre (ou quase nunca) irá ser aprovado na primeira tentativa, pois poderá apresentar alguns problemas de funcionamento e acessibilidade. Outro desafio é que, neste primeiro momento, ele pode não ser tão eficiente e ter um alto custo, o que nos leva à segunda fase da disrupção.
2ª fase da disrupção: a decepção
Nesta segunda fase, chegamos à conclusão que uma ideia que surgiu para mudar o mundo acabou não deslanchando. Isso porque sua execução não foi um sucesso ou porque ela não passou de uma febre momentânea.
Não se espante. Muitos processos realmente disruptivos morrem logo na primeira fase de implementação, seja por falta de planejamento na hora de desenvolver a ideia, ou na hora de planejar os custos ou ainda por falta de infraestrutura para atender às demandas da execução.
As empresas que conseguem passar para a terceira fase são as que realmente vivem a cultura de disrupção.
3ª fase da disrupção: a própria disrupção
Esse é o momento em que a tecnologia fica mais barata, ganha qualidade e se torna amplamente aceita. Daí surgem condições para o novo produto substituir o anterior, mostrando-se superior aos antecessores.
4ª fase da disrupção: a desmonetização
Agora é hora de deixar o projeto barato a cessível a uma quantidade muito maior de pessoas e meios digitais. Desta forma, as pessoas podem ter acesso ao produto ou serviço que elas queriam por um preço muito menor e com uma variedade maior de opções, muito melhor que o modelo que existia antes.
5ª fase da disrupção: desmaterialização
A essa altura, boa parte das tecnologias disruptivas torna acessível – e muitas vezes gratuito – o que antes era escasso e caro.
Se antes nos comunicávamos por meio de aparelhos de telefone fixos, hoje temos acesso à comunicação onde quer que estejamos, por meio de nossos smartphones que, além de telefones, são meios de acesso à internet e a aplicativos para a troca de mensagens, criação e envio de fotografias, acesso e postagem em redes sociais, reprodução de áudio e vídeo, e muito mais.
6ª fase da disrupção: democratização
Agora, o produto ou serviço começa a ficar acessível a um número gigantesco de pessoas. Lembrando que o barateamento permite que cada vez mais pessoas utilizem a tecnologia.
E esse é o processo final de algo que antes era inovador e agora passa a ser usado por todos.
É preciso ter em mente que, para fazer inovação disruptiva é preciso investir muito e estar ciente de que o lucro pode demorar a chegar. Para solucionar este desafio, nada melhor que contar com a ajuda de uma aceleradora ou de um investidor que aposte na sua ideia.
Disrupção é fazer com que as mudanças tecnológicas joguem ao seu favor, e não contra você. Inove para não ser o obsoleto, mas sim o disruptivo.
Sobre o Autor
A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.